quinta-feira, 22 de novembro de 2007

A importância do 'matador'


Ontem a seleção foi salva pelos gols de Luís Fabiano, que aproveitou as duas únicas oportunidades que teve, e pelas defesas de Júlio César, ainda que tenha falhado no gol uruguaio (Rogériooo... Rogériooo).


O time de Dunga continua sem identidade, sem proposta. A marcação do Uruguai na intermediária, impedindo a subida dos laterais e apertando o trio Kaká - Robinho - Ronaldinho, deu resultado. A sorte foi que eles desperdiçaram chances claras e seu goleiro também falhou.


Luís Fabiano (FabGOLL) mostrou a importância de ter um "matador", que se movimenta muito e bate de primeira quando necessário. Os dois Gilbertos e Alex foram muito mal de novo.
Dunga, além da escalação do 9, acertou ao colocar Josué no segundo tempo, mas o sufoco continuou e não dá para imaginar que ele vá ser o armador.


Por outro lado, contra adversários assim, o esquema com quatro jogadores ofensivos não dá certo, porque a marcação adiantada não parece possível com tal elenco. Um jogador com características de Juninho Pernambucano ou Zé Roberto cairia bem nessas situações, no lugar de Ronaldinho - aquele que já foi chamado de Pelé por nossa imprensa - ou Robinho (que, como Kaká, fez um ou dois lances de qualidade, mas pecou por excesso de individualismo e falta de objetividade). Elano não estava nem no banco ontem (ainda bem). Vai entender...

FONTE: Daniel Piza

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