quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Geração de Energia Elétrica


A forma mais fantástica inventada pelo homem para a geração de energia é, sem dúvida, a derivada do átomo. Transformar pequenas quantidades de matéria em fabulosas quantidades de energia é algo difícil de imaginar.

A Europa, agora, movimenta-se no sentido de desativar suas usinas atômicas, tradicionais produtoras de energia elétrica, em face dos resíduos indestrutíveis que geram e da exposição das populações a riscos mortais.


Mas, a energia elétrica é cada vez mais necessária. Sem ela tudo pára. Param as comunicações, param os confortos a que a humanidade se acostumou, param as máquinas.


Interromper a geração de energia elétrica, via usina nuclear, significa uma busca urgente de alternativas.


As alternativas mais desejáveis para o meio ambiente estão apenas engatinhando ou, se já descobertas, estão escondidas e proibidas de aparecerem em face do baque que causariam na indústria mundial, principalmente a do petróleo e a automobilística. Já pensaram a extração do hidrogênio da molécula da água e a utilização desse gás como combustível, tecnologia absolutamente limpa, visto que sua combustão gera água?
As outras alternativas, como a geração via energia solar, eólica (ventos) e das marés, ainda estão muito no nascedouro.
Restam, então, as alternativas hoje já empregadas em larga escala: as hidrelétricas e as termelétricas.


As hidrelétricas dependem, evidentemente, da disponibilidade de grandes mananciais de água e conseqüentemente, a maioria dos países não é privilegiada nesse sentido. Quanto ao nosso Brasil, rico em águas, essa forma de geração é bastante utilizada. Ocorre, porém, que, as distâncias dos mananciais aos centros de consumo vai cada vez mais aumentando e com isso, aumentando as perdas nas transmissões; além disso, as grandes represas representam um ataque brutal aos ecossistemas pelas inundações necessárias de grandes áreas territoriais.
Restam as termelétricas, onde se utilizam combustíveis para queimar, produzir vapor e acionar, com esse vapor, turbinas geradoras de energia elétrica.
Para a queima utilizam-se a biomassa, o petróleo ou o gás dele e os carvões.
As biomassas são constituídas de madeiras e bagaços e não têm grande expressão, quando se fala de geração de energia elétrica de grande porte.


Os derivados líquidos do petróleo são preciosíssimos, visto que são fontes de matérias primas para fabricarem um sem número de bens de consumo.
Os gases de petróleo têm a característica de geração constante, não cabendo, assim, estocá-los. Se eles não forem usados totalmente para a reinjeção nos poços de petróleo a fim de recuperar mais líquidos e não são, pois a quantidade supera a necessidade, eles terão que ser queimados ao ar livre, o que determina o seu uso urgente na geração de energia elétrica, nas indústrias e nos domicílios. Hoje, no Estado do Rio de Janeiro, já começam a a aparecer diversas termelétricas a gás natural, mas o gás jogado fora (queimado) está em cerca de 6,5 milhões de metros cúbicos diários.
Restam os combustíveis sólidos, denominados carvões (minerais), que são formas fossilizadas de vegetais e encontrados em abundância no Planeta.
São inúmeros os tipos de carvão mineral e dependendo da queima a que se destinam, suas características de composições variam enormemente.




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